domingo, 26 de junho de 2011

O NAUFRÁGIO


Quase naufraguei no mar
Da vida, sem destino fui
Seguindo meu rumo assim
Incerto, no peito a dor de
Perder-te, chorei enfim,

Teu calor, ah! Minha dor
Fez calar minha vida a sós,
Me fiz tua sombra, na hora
Dos beijos que queria ter
Nos anseios dos desejos,

Na minha aflição sem sentido
Te tenho dentro de mim, amor
Vou percorrendo meu mundo
Sem rumo, até que tu volte
E me tenha pra ti sempre sem

Medo do futuro mesmo incerto,
Deixo que o mar nos acolha e
Nos deixe amor, um dia poder
De tanto desejo um dia sorrir
E teu corpo sentir minha dor.

E na volúpia do êxtase desta
Minha paixão te chamo!
Fecho os olhos, sinto tuas
Mãos passeando em mim
Me deixando louca só

Pensando no gozo deste amor
Sem fim, permito-me perder-me
No mar, no ar, apenas pra te ter.

MENDUIÑA

Nenhum comentário: