sexta-feira, 23 de março de 2012

TRANSPUS

Transpus
Meus pudores
Tudo por teu amor me dei,
Na imperfeição,
Do meu domínio próprio
Me calei e a ti me entreguei
Com a loucura do amor
Dos amores, enlouquecida
Busquei no brilho da estrelas
O teu afago!!!
Me perdi nesta louca paixão,
Perdi o rumo!
Beijei tua boca,
Me enlacei em teus braços
Despi-me do meu mundo
Me dei a ti com loucura,
E com ardor, e calada
Carente te queria,
E me amaste!
Como nunca fui amada,
Nossos corpos colados,
Na ânsia dos desejos
Meus olhos marejados
De lágrimas de tanto gozo
E nesta loucura,
Rolamos no tapete
Da sala e fizemos amor,
Não o amor simples, sim
Aquele que jamais
Esqueceremos !!
E teu cheiro continua aqui!!
Na cama e no  chão!!

MENDUIÑA

3 comentários:

Penélope disse...

E depois de transpostos os obstáculos a chegada de um cenário maravilhoso onde tudo pode se tocar...
Abraços.
Belo poema....

Antônio Lídio Gomes disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Antônio Lídio Gomes disse...

Querida Francisca,
Que poema mais doce e lindo!
Este com certeza é um dos melhores que li aqui, pois o homem eleito que provou dessa Água cristalina e desse puro Amor, saciou sua alma e matou a sequidão que ora lhe devastava.
Ambos se completaram, transpuseram as barreiras e eis que um dos atos mais solenes, divinos e sagrados aconteceu!
A plenitude, o êxtase, a consagração dos corpos que arrebatados se elevaram ao 7º céu!
Lindo, lindo, lindo.
Um abraço afetuoso, amiga minha, beijos em teu coração por esse espírito inspirador que te ascendeu aos rincões celestes das delícias inefáveis.