quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O AZUL DO CÉU




Olho o céu rebuscando
Meus pensamentos, e
Apenas o firmamento
Me conforta, este azul
Que reluz minha visão
Traz-me de volta a tal
Razão da vida doida e
Ferida na minha dor te
Procuro, vejo apenas as
Lembranças do teu lindo
Sorriso, e tuas mãos me
Afagando com tal amor
Te procuro, não acho só
Em meus pensamentos
Tua presença me sustenta
Tão passageira, será? O
Que me reserva o severo
Futuro, com dor? Sem dor?
Nem sei mais, sei apenas
Que tudo tem um princípio
E fim, só não sei por que
Nem quando, mas dói!
Sinto falta de ti, as noites
São longas e frias, o silêncio
Destrói minha alma, devagar
Assim os dias e noites passam,
E nada sei.

MENDUIÑA

SE TEUS OLHOS FALASSEM



Apenas uma foto! Foi o bastante.
Imprimi, ali deixei minhas digitais,
Pra sempre minha será, olho-a,
Estes olhos verdes da cor do mar
Me deixa extasiada, sinto minha
Boca colada nela, nossos lábios
Sugando o beijo ardente, sinto
O inicio do nosso momento de
Amor! Ah! Este amor que me
Enlouquece, fecho os olhos penso
Como seria meu corpo colado no
Dele, meu sangue ferve de desejo,
Estar deitada a seu lado, seu sexo
Ereto me estreitando; toco-o e nele
Deleito-me, me dou assim sem
Pudor nem restrições, a ele tudo
Entrego, continuo de olhos fechados!
E como num sonho me torno sua
Esqueço por momentos a dama que sou
Olho a porta, está fechada o óbvio
Vai acontecer, minhas pernas tremem
Meu coração bate forte, o desejo por
Este homem é maior que minha
Própria existência, sigo no sonho
Mas logo acordo e vejo que tudo
Foi irreal, mas lindo quanto seus
Olhos verdes da cor do MAR.

Menduiña

domingo, 23 de janeiro de 2011

EU

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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

MINHA ANGUSTIA



Me perdi entre o Sol e a Lua
Subi nas montanhas mais altas
Tirei as sandálias, andei sem
Medo do que pudesse acontecer
Fiquei andando, andei tanto!

Meu lamento era tão triste, e só,
Estava chorando, as lágrimas
Rolavam sem que eu quisesse
Voltar ao passado, ah! Como
Queria, era tarde, muito, sabia.

Nem queria pensar no óbvio de
Minha desventura, morta me senti,
Meu coração amargou meu ser
Assim fui dando conta que a vida
Já longe se ia, pensei enfim que

Uma coisa era certa, aprendi, sim
Acertando, errando, meu choro
Tinha um proveito, não é triste
Mas sim, com pena do que deixei
De fazer, AMAR E AMAR.

MENDUIÑA