O homem da roça de tão feliz,
Nem precisava sorri,
Com a enxada nos ombros
Cantarolava a caminho da roça,
Suas roupas remendadas
Muitas vezes de saco,
Carregava consigo seu alforje
Água, farinha e rapadura, era seu almoço,
Em casa deixava seus dez filhos,
Sua mulher D. Maria,
Que prazerosamente de barriga vazia
O esperava no final da dia,
Aquele homem ao final da jornada,
Simpático e feliz vinha,
Pobre por natureza, rico de amor,
Trazia consigo o feijão de cada dia,
Tranqüilo abraçando os filhos,
Depois a mulher, que no fogão de lenha,
Preparava o angu para toda família,
Que felizes contavam hinos de amor,
Autora Menduiña
Nenhum comentário:
Postar um comentário