segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

O Homem da Roça

O homem da roça de tão feliz,
Nem precisava sorri,
Com a enxada nos ombros
Cantarolava a caminho da roça,

Suas roupas remendadas
Muitas vezes de saco,
Carregava consigo seu alforje
Água, farinha e rapadura, era seu almoço,

Em casa deixava seus dez filhos,
Sua mulher D. Maria,
Que prazerosamente de barriga vazia
O esperava no final da dia,

Aquele homem ao final da jornada,
Simpático e feliz vinha,
Pobre por natureza, rico de amor,
Trazia consigo o feijão de cada dia,

Tranqüilo abraçando os filhos,
Depois a mulher, que no fogão de lenha,
Preparava o angu para toda família,
Que felizes contavam hinos de amor,


Autora Menduiña

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