Passei anos e anos pela passarela
Da vida, ora era um picadeiro, eu,
A palhaça sorrindo, chorando, ia
Atravessando a avenida da vida
Às vezes ingênua, outras sabia
Que meu mundo era quando não
Uma avenida, um picadeiro, sim
Se sorria ou chorava era sempre
Pra alguns a rainha, pra outros
A pequena borralheira, sempre
Sonhando com meu amor, o tal
Príncipe encantado em seu lindo
Cavalo branco me levando enfim
Pra lugares distantes, onde o amor
Prevalecesse, meu beijos não fossem
Roubados! Onde o picadeiro virasse
Um eterno jardim do amor sem fim!
Poetisa Menduiña
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