segunda-feira, 19 de setembro de 2011

MEU CORAÇÃO FECHADO



Amei mais do que devia, foste meu mundo
Encantei-me como se todas as flores do
Jardim fossem minhas, e tu o aroma delas
Me entreguei sem escrúpulos, nem pudor
Rasguei meu coração te pus lá, fechei-o

As lágrimas já não rolam mais, secaram
Restou a dor da saudade, canto agora o
Que restou de mim, juntarei os estilhaços
Guardo-os nem vou emendar, o tempo é curto

Sigo em passos lentos nos desvios sem te ver
Quero andar por entre nuvens no acalento
Da altura com medo deste amor doentio, sim

Bendigo o dia que te conheci, assim posso
Dizer amei a quem devia, na morte se der
Tempo lembrarei de tudo que contigo fiz


MENDUIÑA

Um comentário:

Ronaldo Rhusso disse...

Lembranças maravilhosas, querida! Um belíssimo poema, de fato!