quinta-feira, 7 de outubro de 2010

ESTRADA DESERTA



Estradas onde te procuro
Sem medo de nada, do nada
Calafrios sinto ao anoitecer
Dormito os sonhos sonhados
De nada, sem sonhos, apenas
Saudades de ti amor sinto, sim
Deito na relva, molhada, fria,
Seguro minhas pernas sentidas
Do medo da perca do teu amor
Luto com forças, se me sinto
Assim tão só, meu peito anseia
Um dia está em teus braços
Incontida neste amor sem rumo
Nem medo, nada me faz sonhar
Apenas me deixo sentir o sabor
Dos beijos e do calor do corpo
Desejado assim sem limites
Estrada afora!

POETISA MENDUINA

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