domingo, 10 de outubro de 2010

QUEM SOU EU



Sou aquela  de olhos  tristes
Sou  a  amargura  sem fim
Sou aquela que chora assim
Sou esta do coração doído
Sou  a mais triste solidão
Sou a noite escura sem alegria
Sou a noite chuvosa, sem abrigo
Sou como a ventania sem fim
Sou o amor desmedido, aflito
Sou  o sabor dos beijos nossos
Sou  teu perfume brejeiro amor
Sou teu mais triste amor distante
Sou o que sou sem permissão !!!
Sou a desventura  perniciosa, sim
Sou  a tua jamais esquecida doença
Sou eu sim, o que restou de mim,
          DE TI  AMOR

Poetisa Menduina




Um comentário:

Taddeu Vargas disse...

Muito lindo o texto! Parabéns! Abraço forte e um belo e feliz final de domingo.