terça-feira, 27 de abril de 2010

Minha Razão

Minha alma e minha razão se confundem
Nas artimanhas da vida na razão de ser
Predomina a alma, mistura-se ao sofrido
Coração manhoso, articulando sem ter

Não chore assim! Veja a razão! Esqueça
Quem tanto te faz sofrer, chorar e quase
Morrer de paixão! Nesta agonia exasperada
Mergulhando no mar de amargura profunda

Me calo, não te calas? Este coração abatido
Dilacerado na agonia de te ter, olho a chuva
Em cada gota reflete o amor escorrendo, sei
Que esvai-se sem volta! E minha tristeza já
Puindo minha vida, vou andando, eu! Comigo!


Poetisa Menduina

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