quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Alma de Minha Alma
Transpus barreiras, limites tristes
Da minha dura solidão, enfim te
Encontrei lindo, majestoso, no
Seu jeito de querer me amar e
Deixando que me tivesses assim
Contigo em mim, e amei!
Deixei-me levar pelos desejos
Da Natureza, subi aos céus nos
Controles dos teus anseios, e me dei
E nos perdemos no mundo amando;
E vivíamos o amor mais louco,
Profano como dois amantes assim
Apaixonados. Ah, que êxtase!
E nos envolvíamos na volúpia do sexo
Nós dois deitados coladinhos
No chão ao pé da montanha, a sós
Lá onde não tinha ninguém, só nós
E nossos desejos mais profundos
E fizemos o que um casal de amantes
Pode fazer, depois de mãos dadas
Sorrimos de nós mesmos e do mundo.
Poetisa Menduina
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