quarta-feira, 3 de março de 2010

Indefesa


Olho pra mim sequer me vejo sou um vulto
Sem vida sem cor, na imensidão da vida, e
Me olho vestida como se esperasse por ele
Sei que não vem!! Meu mundo desaba de
Dor, nesta ansiedade desastrada sinto-me uma
Folha seca ao chão caída , sendo pisada assim
Sem a menor piedade! Sento no chão choro,
Um choro amargo, dolorido, a solidão não
Dá trégua, e eu sequer consigo levantar para
Retomar o ritmo acelerado que o mundo
Propõe, de cabeça baixa penso do quanto já
Fui amada, feliz não sei! mais amada sim
Hoje recuo com medo de tudo e todos, vejo
A vida passando como uma procissão, um
Toque de musica na multidão, e nada é
Apenas minha imaginação.

Poetisa Menduina

Um comentário:

Eriem Ferrara disse...

Mas tá ficando muito lindo seu espaço minha querida, vc disse que está em construçao imagino quando tiver pronto vai ser um arraso... Sobre o Poema "Indefesa" é o retrato vivo pelo qual muitas de nós já vivenciamos, a paixao, a espera, a ilusáo. Seus versos trouxe-me doces recordaçoes. Beijo poesia!