sexta-feira, 26 de março de 2010

A Lápide


Não contive meus impulsos
Sem pensar; Sai estrada afora
Sem rumo, indefesa
Contida na minha saudade.
Ir a tua procura;
Já andei pelas montanhas,
E Fui por todos os lugares
Por Onde andamos;
Andei! Andei! Andei!
Por paragens distantes
Sem rumo!
Apenas ando, ando
Insensato destino!
Traiçoeiro!
Sequer me perguntou
Se eu queria ficar só;
Apenas Fiquei: Viva Estou!!
Viro meu coração pelo avesso,
Rasgo suas raízes
Uma a uma,
Sangra o sangue,
Do Amor Pleno,
Não vivo mais.
Os pensamentos
Seguem comigo.
Em vão, estou partida
Eu sei sim,
Na minha Ilusão,
Insana de te encontrar,
Vou andando! Parada!
Viajo, E como viajo!
E do lugar não saio,
Continuo aqui.
Apenas meus pensamentos
Irão;
Eu me apropriei de toda
A coragem
E fui ver de perto
Para crer, mais não acreditei
No que li!...Aqui JAZ!
José Miguel Blanco Menduina!
E minha viagem
Termina Ali!!
Sentada!
Lutei Comigo mesma
Mais as Lágrimas teimam
E não me obedecem
E Rolaram como...
Chuvas de Verão!!

Poetisa Menduina

2 comentários:

Maysha disse...

Lindo poema de saudade, momentos vividos que deixaram marcas.
Assim é a vida minha amiga.


Tem um bom fim de semana, beijos de luz

Taddeu Vargas disse...

Olá, sou novo por aqui, mas vim parar no lugar certo!
"Insensato destino!
Traiçoeiro!
Sequer me perguntou
Se eu queria ficar só"
Adorei! lindo!
Voltarei para ser surpreendido novamente!
Abraço forte e um lindo sábado.